Aluna é assaltada na Ufes, rastreia celular e reclama que polícia não recuperou

A universitária foi assaltada, rastreou o celular, chamou a PM, mas não conseguiu recuperar o aparelho. PM disse que não pode entrar em casas sem autorização.

A estudante do curso de conserto de celular Raphaella Costa foi assaltada, conseguiu rastrear o celular, acionou a Polícia Militar, mas não recuperou o aparelho porque, segundo ela, os policiais disseram que não podiam ir ao local onde o rastreador indicava.

O assalto aconteceu nesta quarta-feira (23), no campus de Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), por volta das 18h.

Questionada, a PM disse que os localizadores de celulares indicam uma posição aproximada de onde está o objeto, o que impede de entrarem em qualquer residência. “É asilo inviolável do cidadão, conforme previsto na Constituição”, diz a nota.

Assalto

A universitária explicou que foi cercada por dois homens de bicicleta dentro da universidade, e uma terceira pessoa dava cobertura. Ela informou a Ufes sobre o ocorrido, rastreou o celular e chamou a PM.

O celular foi localizado em uma residência, mas Raphaella disse que foi informada de que a busca só poderia ser feita com um mandado.

A jovem comenta que soube de outros assaltos na Ufes e reclama da insegurança. “Até quando? Hoje foi meu celular, mas podia ser coisa pior”, disse.

A Raphaella, além de ter feito o boletim online, também vai até a delegacia de Goiabeiras para registrar a ocorrência.

Segundo a Polícia Militar, eles foram informados do roubo na via pública, no bairro Goiabeiras. Os militares foram ao local e realizaram o patrulhamento, mas ninguém foi localizado.

Insegurança

No ano passado o professor Ricardo Fanci foi assaltado. O professor também foi rendido por três homens. O horário também foi bem próximo ao que a estudante foi assaltada, por volta das 17h30.

A estudante lamenta os casos que ocorrem no campus, e diz que falta segurança principalmente no final do dia, “O triste é que a gente luta tanto para passar em uma faculdade federal para depois ser assaltada ali dentro. É muito frustrante. A gente tem que estar ligado sempre, infelizmente”, relata Raphaella.

Fonte: https://g1.globo.com